Friedrich Nietzsche foi um filósofo e poeta alemão que fez duras e ácidas críticas ao cristianismo. Defendeu a criação de um "super homem" através da superação das idéias, para ele ultrapassadas, de Bem e Mal.
O criador do "super homem" contraiu sífilis com uma prostituta e morreu louco num hospício.
A questão que me parece mais curiosa é a seguinte: Como alguém pode ser tão louvado como filósofo ao mesmo tempo que apresentou uma das mais belas pérolas argumentativas como esta abaixo?
Se os deuses existissem, como poderia eu suportar o fato de não ser um deus?
Logo, Deus não existe! (Assim Falou Zaratustra)
Eis, na verdade, alguém que admite escancaradamente sua desonestidade ao lidar com o assunto "Deus". Um ateísmo pela simples VONTADE de que não haja deus algum. É a pura rebelião das emoções e dos desejos contra o Criador. A argumentação vem DEPOIS como tentativa de dar um ar intelectual e respeitável ao discurso mas a motivação mesmo é a pura, irracional e incontrolável vontade de idolatria do ego.
Em meus muitos debates que já tive com usuários do Youtube notei este comportamento quase como uma constante. Depois de ter seus argumentos derrubados o ateu militante (sendo a maioria neo-ateus) simplesmente parte para insultos, trolagens, difamações e toda sorte de ataques. Exatamente como faz uma criança, mal educada, privada da satisfação de suas vontades.
Pegar um frase, provavelmente fora de contesto, de toda obra dele. Vc quer provar o q com isso?
ResponderExcluir@Matheus Claudino
ResponderExcluir"Pegar um frase, provavelmente fora de contesto, de toda obra dele."
"Provavelmente" só pq vc quer! Demonstre que foi retirado do conexto e q no original significa outra coisa.
"Vc quer provar o q com isso?"
Demonstrar uma das fontes reais para o ateísmo. Conforme apontei: "simples VONTADE de que não haja deus algum. É a pura rebelião das emoções e dos desejos contra o Criador. A argumentação vem DEPOIS como tentativa de dar um ar intelectual e respeitável ao discurso mas a motivação mesmo é a pura, irracional e incontrolável vontade de idolatria do ego."
"Deus Não Existe Porque eu Não Quero e Pronto!"
ResponderExcluirMas essa é a única base para o ateismo de qualquer filósofo ateu que eu tenha visto.
Nunca ví nenhuma filosofia ateista que simplesmente não PARTISSE da premissa de que Deus não existe, nunca ví uma que deduzisse a não-existência de Deus.
"Ninguém afirma: 'Deus não existe' sem antes ter desejado que Ele não exista."
ResponderExcluirA frase de Joseph de Maistre é a expressão cabal do que torna alguém ateu. E não como concordar com ele.
Se num dia uma pessoa acordar sem nunca ter ouvido falar de Deus ou religião, ele não vai falar que Deus não existe, ou ele VAI achar que o mundo foi criado - e então, uma possibilidade de Deus - ou simplesmente vai ficar sem saber nada - vai ser um agnóstico. Dificilmente alguém acredita que tudo surgiu por acaso, mesmo sabendo tudo que a ciência natural produziu até agora.
É preciso essa vontade de Deus não existir pra ser ateu, sem essa vontade, no máximo, a pessoa é agnóstica.
Responda a esse meu comentário por favor...
ResponderExcluiro nietzsche não se viu obrigado a dar grandes justificativas sobre a existência de deus porque era algo que ele simplesmente não acreditava, vazio... ele, além do mais, acreditava também que a vida era uma grande execução ritualística e caótica, fragmentária, que fugia das explicações, pois elas, por si só, seriam limitantes. para nietzsche, acreditar em deus era acreditar em um instrumento limitante da humanidade...
John Fletcher Couston eu não digo que acreditar é limite, mas acreditar no limite 9que é, basicamente, o que toda ideologia ocidental vem fazendo, e que o nietzsche combatia). a ingreja, dentro desse olhar institucional, para o autor era a maior das limitantes. pensar, nesse contexto, na inexistência de deus, é acreditar nos erros de uma tradição humana que não sabe nem qual é o papel que uma religião deveria ter.
acho interessante o seu trabalho, mas peço para que reformule sobre nietzsche mostrei isso a um amigo filósofo agnóstico e conhecedor a fundo de nietzsche e ele disse o mesmo, eu não quero perder a credibilidade deste blog por favor,
Fique com Deus
@André Abdelnor
ResponderExcluirNão foi minha intenção no post analisar toda a filosofia de Nietzsche, mas expor NAS PROPRIAS PALAVRAS DELE a base real de seu ateísmo.
O argumento dele foi posto de maneira clara e direta, sem as criticas ácidas que ele costumava fazer.
Ele não apenas "não acreditava", ele era radicamente CONTRÁRIO a idéia da existência de Deus e deixou claro, neste trecho, o motivo real: Seu DESEJO de idolatria do ego.
Deus não era uma limitação para humanidade mas para SEU PRÓPRIO EGO. Como ele poderia fazer isto se Deus existisse? Então Deus não existe e, logo, eu sou Deus. Não se pode ignorar este argumento fazendo de conta que não está lá.
Não há como não perceber uma clara admissão de desonestidade intelectual da parte dele, pois o que o levou a crêr na não existencia de Deus? Foram fatos e evidências? Não. Foi apenas seu ego inchado.
Este é um ponto chave para compreender a obra anti-cristã dele. Não pode ser ignorado. Quem o faz é que não pode ter qualquer credibilidade.
Um abraço e fique com Deus.
Na sua opinião todo niilismo (sem contar com o nietzschieano) restulta-se num possivel ateismo? O niilismo pra voce é utopico, ou pode ser implantando na sociedade comteporânea e no comportamento individual do ser em cada sociedade?
ResponderExcluirNão é assunto deste post analizar as implicações lógicas do niilismo, mas apenas expor a desonestidade de Nietzsche.
ExcluirPara responder a sua pergunta. Em termos lógicos eu entendo o niilismo não apenas como consequência possível do ateísmo, mas inevitável. Se Deus não existe, então valores e obrigações morais objetivas não existem.
Nietzsche nunca pretendeu dar uma explicação científica ou racional para a existência de deuses. Sua pretensão era a cultural ou "de como a gente se torna aquilo que é", adotando a ideia de que o homem superior devesse buscar ser deus, e não acreditar em um. A frase que você postou é um aforismo do filólogo em que ele expressa esta sua sentença (como eu quero ser deus, os outros não podem existir). Note que Nietzsche NÃO quer a lógica argumentativa, mas uma filosofia existencial.
ResponderExcluirEu sugiro ao autor do post que antes de postar impropriedades tiradas de debates setorizados da internet que leia a obra no original. Hoje de fato a modinha ateísta contaminou muitas áreas de conhecimento, e Nietzsche, sendo provavelmente o maior dentre todos os ateus (em minha opinião, justamente por não tentar provar sua inexistência, mas mostrar como a vida sem Ele é virtuosamente superior), não escapou desta contaminação.
Yuri, a frase não é um aforismo é um silogismo claro possui premissa condicional (se) e conclusão (logo).
ExcluirNietzsche ainda explica que está abrindo o coração. Ou seja dizendo o que REALMENTE o move. É a rebelião das emoções contra o Criador. Pensar na possibilidade da existência de um Criador é muito doloroso para ele, é insuportável, pois destrona a alegada soberania de seus próprios desejos e paixões.
Se Nietzsche não queria uma filosofia que se baseasse na racionalidade isto o desqualifica completamente como filósofo. Podemos chamar ele de qualque coisa, menos de filósofo.
O trecho foi retirado da obra original dele e não de "debates setorizados na internet". A impropriedade está em tentar maquiar para fazer parecer que ele não diz o que diz.